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O momento do parto

Ao longo do pré-natal, é importante que a futura mamãe esclareça, com seu médico obstetra, todas as dúvidas sobre o momento do parto. Este apoio emocional ajudará a amenizar as possíveis sensações de cansaço, medo e ansiedade.

O que esperar do trabalho de parto?

Inicialmente, é preciso compreender as quatro etapas deste processo: a fase de latência, a fase ativa, o período expulsivo e a dequitação. Isso é fundamental para que a parturiente mantenha o controle da situação, ajudando a equipe de saúde a lhe proporcionar os cuidados necessários.

Fase de latência

Tem duração de 8 a 10 horas. As contrações não são dolorosas, mas são mais frequentes. Às vezes, são sentidas intensas dores nas costas e cólicas, similares às menstruais. É quando começa a dilatação do colo do útero. Esse momento desconfortável pode levar a mamãe várias vezes ao hospital, sem a necessidade de ficar internada.

Fase ativa

As contrações se tornam mais dolorosas. Podem ser registradas duas ou mais a cada 10 minutos. O colo uterino começa a se dilatar de forma mais rápida, atingindo de 0,7 a 1 centímetro por hora. É nesta etapa que a internação costuma ser realizada.

No hospital, avaliam-se o estado geral da gestante, sua pressão arterial e frequência cardíaca, a medida da altura uterina e os batimentos cardíacos do bebê. Um procedimento denominado cardiotocografia confirma se está tudo bem com a criança. O toque vaginal é outro ponto importante: ele analisa a dilatação e o apagamento do colo uterino, bem como confirma se o bebê está com a cabeça voltada para baixo e se está encaixado ou não.

A seguir, os médicos utilizam a amnioscopia para verificar a bolsa amniótica. Este exame utiliza um delicado cilindro de acrílico transparente, introduzido no canal cervical. Por transparência, visualiza-se a cor do líquido que banha o bebê.

Após o exame inicial, a parturiente e seu acompanhante são encaminhados para uma sala de pré-parto. A futura mamãe deve ficar na posição em que se sentir mais confortável. As dores são fortes, mas podem ser amenizadas com massagens ou uma ducha relaxante.

É importante lembrar que o enema (lavagem dos intestinos) e a tricotomia da região genital (retirada dos pelos) não são mais utilizados.

Os batimentos cardíacos do bebê devem ser auscultados regularmente, para que seja feito o diagnóstico precoce de sofrimento fetal.

O andamento do trabalho de parto é registrado no gráfico partograma. Nele, é possível detectar alterações que possam interferir na boa evolução do parto.

No final da fase ativa, o colo uterino deve estar totalmente dilatado. A parturiente sente vontade de fazer esforço expulsivo, como se fosse evacuar. Ela é levada à sala de parto e colocada numa cama especial, com a cabeceira elevada.

A episiotomia deve ser evitada sempre que possível – porém, em alguns poucos casos, um pequeno corte deve ser feito para que a criança saia com maior facilidade e não ocorra a laceração de períneo e ânus.

Após o nascimento: Se o bebê estiver bem, ele é colocado sobre o ventre materno e aguardam-se alguns minutos antes de cortar o cordão umbilical. O recém-nascido pode ser amamentado imediatamente.

Dequitação: A placenta sai espontaneamente, dentro de 10 a 15 minutos após o parto. Ao fim desta etapa, a mamãe e seu filho são levados ao quarto, onde ficarão em regime de alojamento conjunto.

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