Amamentação
Amamentar é uma relação perfeita,
Um laço eterno de carinho!
Amamentar é dar e receber,
É dar alimento e receber alento,
É dar amor e receber sorrisos,
É dar carinho e receber gratidão,
É dar ao seu filho o que você tem de melhor.
Por que amamentar?
O aleitamento materno aumenta os laços afetivos entre a mamãe e seu bebê. Ele reduz a incidência de cáries e estimula o desenvolvimento adequado dos dentes e da fala do recém-nascido.
No caso da mamãe, os benefícios incluem menores riscos de sangramento pós-parto; o útero retorna ao tamanho inicial mais rapidamente e, ainda, há menores chances de apresentar câncer de mama ou de ovário.
O que o leite materno tem de diferente?
Ele contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares e proteínas apropriados para o organismo do bebê. Muitas das suas substâncias nutritivas e de defesa não estão presentes, por exemplo, no leite de vaca.
Ele é adequado, completo e equilibrado, protegendo seu filho contra diversas doenças. É limpo (sobretudo, mais do que a mamadeira) e está na temperatura ideal. Não precisa ser comprado nem preparado. Representa mais economia, pois dispensa água, materiais de higienização, gás, bicos e mamadeiras.
"Não existe “leite fraco”, mas sim dificuldades na amamentação."
Por que evitar mamadeiras, chupetas ou protetores de mamilo?
A limpeza destes itens pode não ser sempre adequada. Eles podem tornar-se fonte de contaminação, caso as mãos não sejam lavadas ou a água para preparo do leite não seja apropriada.
As formas de sugar o peito e a mamadeira (ou outros acessórios) são diferentes. O bebê pode se confundir e passar a mamar errado – ou seja, sem tirar a quantidade de leite necessária, passando a chorar mais, emagrecer ou desistir de mamar no peito.
Para o sucesso na amamentação
A mãe deve estar disposta e encorajada a doar a sua maior fonte de riqueza.
Não recomendamos que ofereça sua mama para outras crianças: isto modificaria a produção de leite (que é especial para o seu bebê, de acordo com seus dias de vida e seu padrão de sucção) e, até mesmo, pode ser um meio de transmissão de doenças.
Como aconchegar o bebê durante a amamentação?
O recém-nascido deve estar olhando para a mama. Seu queixo deve tocá-la. Os lábios devem estar abertos e apoiados na aréola. A sucção deve ser forte, mas sem ser dolorosa. Não pode haver barulho ou estalos de sucção.
Como o leite materno é produzido?
Sua produção se dá nos alvéolos mamários, sob a ação de diversos hormônios liberados pela placenta – como o estrogênio, progesterona e prolactina.
A ejeção do leite acontece graças ao hormônio ocitocina, produzido pela hipófise. Ele também é responsável pela contração uterina e das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos. A ocitocina é liberada pelo estímulo da amamentação.
Tipos de leite
Colostro:
Produzido nas primeiras 72 horas após o parto, é amarelado e grosso, saindo em pequenas quantidades. Ele é essencial para os primeiros dias de vida do bebê. É sua primeira “vacina”, contendo anticorpos maternos. É rico em substâncias que favorecem o crescimento e estimulam o desenvolvimento do intestino, preparando-o para digerir e absorver o leite maduro. O colostro é laxativo e auxilia na eliminação do mecônio (as primeiras fezes).
Leite de transição:
Pode apresentar-se até 15 dias após o parto. Sua coloração é branca e seu volume é abundante. Neste período, caso as mamas não sejam esvaziadas com frequência, é possível desenvolver uma infecção, denominada mastite. Este leite concentra gorduras, vitaminas e lactose e fornece as calorias necessárias para o bebê.
Leite maduro:
Contém os nutrientes necessários para o bebê crescer. Pode parecer ralo, mas esta aparência é normal e fornece água suficiente. A composição muda durante a mamada. No começo, é rico em proteína, vitaminas, minerais e água. No final, contém gordura, que fornecerá energia. Indicamos que a mamada inicie e termine numa mesma mama, ou seja, realizando um “rodízio” das mamas.
Hospital Santa Lucinda
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