Você está em: Página inicial | Notícias | Superintende e coordenadora acadêmica do Hospital Santa Lucinda participam de audiência pública sobre saúde mental e emocional das mulheres

Superintendente e coordenadora acadêmica do Hospital Santa Lucinda participam de audiência pública sobre saúde mental e emocional das mulheres


02/04/2025

O superintendente do Hospital Santa Lucinda, Carlos Drisostes, e a professora-doutora Cibele Saad Rodrigues, docente da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP e coordenadora acadêmica do Hospital Santa Lucinda (HSL), compareceram à audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Sorocaba no último dia 28, quando foi debatida a importância da saúde mental e emocional das mulheres.

“Recebemos o convite da deputada Maria Lúcia Amary, que tem sido uma parceira fiel do nosso hospital. Para finalizar o mês de março, em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, foi proposta essa audiência para tratar desse tema relevante, devido ao fato de que as mulheres são mais propensas a distúrbios de saúde mental, frequentemente são vítimas de diferentes tipos de violência e traumas, enfrentam questões de saúde reprodutiva e perinatal, sofrem discriminação e desigualdade de gênero, além de pressões sobre a imagem corporal e sobrecarga mental pelas múltiplas funções que assumem, com frequentes jornadas duplas ou triplas.”

A audiência, proposta pelo presidente da Câmara, vereador Luis Santos, teve condução do líder do Governo, vereador João Donizeti. O debate reuniu representantes do poder público e especialistas, entre eles a deputada estadual Maria Lúcia Amary e a secretária municipal da Mulher, Rosângela Perecini, que representou a primeira-dama, Sirlange Maganhato. Compuseram ainda a mesa principal a médica Denise Lippi, ex-presidente do Fundo Social de Solidariedade, a pastora Vera Lúcia Tomaz Rosa e a terapeuta Mônica Medeiros Aliaga, responsável pela palestra central do evento.

Em sua apresentação, a terapeuta Mônica Medeiros defendeu a abordagem integral no tratamento da saúde feminina, destacando a indissociabilidade entre aspectos físicos e mentais. A especialista apontou que distúrbios emocionais frequentemente têm raízes em comportamentos intergeracionais, como desconfiança crônica, independência compulsória e a pressão social pela demonstração constante de força, padrões que se perpetuam no ambiente familiar e social.

A secretária da Mulher, Rosângela Perecini, identificou lacunas no acesso à informação e recursos para o autoconhecimento feminino. Em defesa da expansão das políticas públicas, propôs o fortalecimento do aparato legal e de projetos destinados ao acolhimento e prevenção da violência. "Precisamos garantir que elas tenham onde buscar apoio", afirmou.

Por sua vez, a deputada estadual Maria Lúcia Amary apontou que o acúmulo de papéis sociais - maternidade, carreira, relacionamento e cuidados familiares - tem comprometido significativamente o equilíbrio emocional das mulheres. "Estamos precisando não só discutir, mas propor soluções e políticas públicas concretas", declarou.

O líder do Governo na Câmara, vereador João Donizeti, enfatizou a urgência do debate sobre saúde mental feminina. O parlamentar observou que as pressões sociais históricas sobre as mulheres se agravaram na contemporaneidade, com a exigência do perfil multitarefa que concilia ambiente doméstico, profissional e social. "Precisamos cuidar daquelas que são as verdadeiras maestras da nossa comunidade", declarou. Em sua análise, Donizeti correlacionou o adoecimento emocional feminino a fatores estruturais como jornadas excessivas, disparidades de gênero e exposição à violência.


Fotos

foto foto foto
PUC-SP | Fundação São Paulo - logo

Hospital Santa Lucinda
Rua Cláudio Manoel da Costa, 57 - Jd. Vergueiro
Sorocaba - SP | ver mapa de localização

Telefone: (15) 3212.9900
FAX HSL: (15) 3212.9815 ou (15) 3212.9900 Ramal 9600