Segundo o último relatório do Programa Nacional de Serviços de Saúde, o Hospital Santa Lucinda (HSL), mantido pela Fundação São Paulo (Fundasp), recebeu nota 95,6% de Índice de Desempenho Hospitalar, que o classificou no nível máximo do PNASS.
De acordo com os índices divulgados, a média de permanência dos pacientes do HSL é de 2,2 dias, enquanto o patamar no estado de São Paulo é de seis a sete dias. Já no quesito Taxa de Mortalidade, o hospital de Sorocaba registrou 0,9%, contra uma média que varia entre 4% e 4,5% também no estado. "Recebemos o resultado com grande satisfação", diz o diretor técnico do HSL, Elton Faggioni Trani. "Ele é fruto do trabalho contínuo e incansável de todos os colaboradores desta instituição, os quais permanentemente procuram oferecer o melhor atendimento possível aos usuários, independentemente se o custeio do tratamento será feito pelo SUS, por planos de saúde ou com recursos próprios", completa.
Há poucas semanas, os quartos dos pacientes internados pelo SUS no HSL ganharam aparelhos de TV. A conquista se deve à atuação de um grupo de voluntários do hospital, que, durante meses, promoveu rifas e buscou patrocinadores para realizar esse objetivo.
Atualmente, a recepção que faz o atendimento dos usuários SUS passa por ampla reforma. Para o superintendente do HSL, Carlos Aparecido Teles Drisostes, quando estiver pronto, esse espaço será exemplar em termos de arquitetura, funcionalidade e conforto.
O PNASS é um instrumento de apoio à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no que se refere à qualidade da assistência oferecida aos usuários. Segundo o Ministério da Saúde, responsável pelo programa, a avaliação tem como objetivo medir a eficiência, eficácia e efetividade das estruturas, processos e resultados relacionados ao risco, acesso e satisfação dos cidadãos que utilizam os serviços públicos de saúde, sobretudo na busca da qualidade.