Você está em: Página inicial | Mitos e verdades sobre o parto normal: incentivo ao parto normal
Hospital Santa Lucinda - Foto Externa

Notícias

Mitos e verdades sobre o parto normal: incentivo ao parto normal

O parto é uma grande experiência para a mulher, o bebê e, também, para o pai. É comum que ouvir várias crenças infundadas ou meias-verdades sobre esse momento. Por isso, é importante tirar suas dúvidas com um profissional da saúde e buscar por informações verídicas.

Apresentamos os principais mitos que giram em torno do parto normal e que levam muitas mulheres a optar pela cesariana. Lembre-se: a informação é a principal aliada durante todas as etapas da gestação!

Mito 1 - Cordão umbilical enrolado no pescoço

Dentro do útero, o bebê se movimenta de um lado para o outro, podendo formar uma circular de cordão. Se ela for detectada por exame de ultrassonografia, a mulher não precisa se preocupar, pois ela pode se desfazer antes do nascimento. É essencial que, durante todo o trabalho de parto – seja de bebês com circular de cordão ou não –, o monitoramento da frequência cardíaca fetal seja realizado intermitentemente, para detecção precoce de alterações e avaliação da via de parto.

O cordão é o responsável pelo suprimento de nutrientes e oxigênio pelo sangue. Por esta razão, não faz sentido pensar que o cordão umbilical pode enforcar o bebê (que, afinal, não respira dentro do útero). Apenas a condição de circular de cordão não é suficiente para que a via de parto escolhida seja a cesariana.

 

Mito 2 -  Falta de dilatação

A dilatação é um processo gradativo, com menor velocidade no início do trabalho de parto e maior duração dessa fase (horas ou até dias). Por isso, é muito comum a mulher achar que não está dilatando quando, na verdade, essa é uma fase normal. No final, essa velocidade aumenta e as contrações se tornam mais intensas – ou seja, o parto se desenvolve mais rapidamente. Conforme o bebê desce pelo canal, ele pressiona o colo uterino, auxiliando na dilatação. Deste modo, é preciso esperar o tempo da mulher, do seu corpo e do próprio nenê.

 

Mito 3 - Perda de musculatura na vagina

O alargamento do canal da vagina durante o parto normal não interfere na vida sexual da mulher. O retorno ao estado anterior à gestação é gradual e acontece depois de, aproximadamente, três semanas. O parto normal não altera a forma nem o tônus da vagina.

 

Mito 4 - Laceração do períneo e episiotomia

A ocorrência de lacerações perineais é frequente, especialmente na primeira gestação/parto. Lacerações de primeiro grau, às vezes, nem necessitam de pontos. As de segundo grau, normalmente, podem ser suturadas (receber pontos) com facilidade, além de analgesia local. Como regra geral, estes cicatrizam sem complicações. Já as de terceiro grau podem ter consequências mais sérias e, sempre que possível, devem ser suturadas por um obstetra num hospital bem equipado, para evitar problemas de fístula ou incontinência fecal.

A episiotomia é um pique na vagina e não deve ser realizada como rotina, pois pode causar dor e desconforto após o parto e aumentar os riscos de infecções.

PUC-SP | Fundação São Paulo - logo

Hospital Santa Lucinda
Rua Cláudio Manoel da Costa, 57 - Jd. Vergueiro
Sorocaba - SP | ver mapa de localização

Telefone: (15) 3212.9900
FAX HSL: (15) 3212.9815 ou (15) 3212.9900 Ramal 9600